O Relâmpago Vermelho
Ano 22 da Era Otesiana. Primeiro ano das Guerras de Renascimento. Ano da Conquista Guerra! A barreira que protegia a divina cidade de Otesis abaixou. E a luz desafiante de de Gilias, o Farol de Otesis, brilhou para todos os cantos do mundo, alcançando os olhos dos tiranos que o agora recém-formado Drakynium desafia. Em um primeiro ano avassalador, o descomunal e motivado poderio militar do Drakynium formado pelos lendários cavaleiros das Legiões Otesis, os inquebráveis soldados do Exército Otesiano, e os poderosos magos do Magis Solis, marcha para todas as direções da terra, atropelando os poucos inimigos deixados próximos de sua capital Otesis, conquistando um território significativo e crucial dos inimigos do Drakynium em tão pouco tempo. Ainda assim, toda onda, por maior que seja, frequentemente encontra uma rocha ainda maior em seu caminho. Foi isto que o general Roist do Exército Otesiano descobriu em Reg’livar, uma fortaleza a sudoeste de Otesis, que mais poderia ser considerada uma cidade. Uma fortaleza dos Anões da Calamidade, os Sindarklai. Por conta de uma situação única, as forças de Roist, após meses de vitórias ligeiras e avanços contínuos, se encontraram bloqueadas pela singular defesa da fortaleza em seus caminhos. Após duas semanas de diversas tentativas diferentes de anular ou contornar o que os impediam de se aproximar de Reg’livar e conquistá-la, o general Roist, por conselho de seu companheiro de campanha, o goblin e segrarca Aistran, convoca uma pessoa dita ser capaz de abrir as defesas da fortaleza, e tirar essa pedra de seu caminho. Abaixo do céu noturno um Draco Otesis voa em direção ao solo, recuando seu corpo e batendo suas asas para pousar adequadamente. Uma fera majestosa, semelhante aos dragões, contudo menor em tamanho e sem capacidade de fala. Era um draco da legião Brasali, a legião vermelha; isso podia ser percebido em sua coloração que espelhava a legião da qual fazia parte. Esses detalhes muitos podiam notar, mas poucos saberiam reconhecer aquele draco em específico. Chamado apropriadamente de Skycross, ele não era o draco mais rápido apenas da legião Brasali, mas sim de todas as cinco Legiões Otesis. Como de costume, um Draco Otesis é montado por um Cavaleiro Otesis. Skycross, já em solo, se abaixou suavemente para seu cavaleiro desmontá-lo. Ao lado do rosto de seu draco, o cavaleiro o acaricia, como se o agradecesse por mais uma viagem, e Skycross gostava muito. “Chegou mais rápido do que eu esperava,” disse o pequeno goblin parado ali próximo, em pé já algum tempo, esperando eles chegarem. Esse era Aistran, segrarca do 4º segmento da Legião Brasali, os Scarlet Stars. Vestido com a característica armadura vermelha de sua legião, com exceção do elmo, pois eles não estavam em combate, e não havia necessidade para tanto aperto, ainda. No peito da armadura ficava esculpido orgulhosamente o símbolo da legião Brasali, e em ambos os ombros o símbolo dos Scarlet Stars: um círculo com diversas pontas, semelhante a uma estrela e a uma explosão. “Aistran,” disse o cavaleiro que acabara de chegar, feliz em ver o goblin. Ele remove o elmo, revelando um belo rosto élfico. Um sorriso surgiu no rosto de Aistran ao ver seu colega. “É bom te ver, Itrian.” O draco rosnou inocentemente, como se quisesse lembrar que estava ali presente. “Assim como é bom te ver também, Sky,” disse o goblin, e o draco ficou feliz e satisfeito. Itrian deu uns últimos tapinhas antes de entregar Skycross aos cuidadores que logo se aproximaram. “A gente se vê logo, parceiro.” Se separando de seu draco, Itrian foi até Aistran. Como todo elfo, Itrian era alto e bonito. Cabelos loiros, incomumente curtos para sua raça, sempre voltados para trás como grama fina e amarela; aquele cabelo sempre dava a impressão de velocidade para quem quer que olhasse, e não estariam errados. A luz da noite refletia bem em seus olhos azuis claros. Coloração oposta a de sua armadura que, assim como a de Aistran, era vermelha, mostrando que eram cavaleiros Brasali. Em seu peito também carregava o símbolo de sua legião, mas seus ombros eram decorados com asas de anjos formadas por raios, a marca dos Storm Bringers, o 2º segmento de legião Brasali, segmento que Itrian era segrarca, assim como Aistran era para os Scarlet Stars. Segrarcas de seus respectivos segmentos, cada um era líder de um quinto de toda legião, um dos cinco segmentos, e ambos estavam abaixo apenas do legrarca, líder de toda a legião. Mesmo tendo uma aparência adulta, Itrian era jovem, aos olhos de um humano, e praticamente um recém-nascido para um elfo. Entre aqueles dois, Aistran era o mais velho. Velho o bastante para ter visto Itrian ir de uma criança até o elfo que era hoje. E, depois de meses sem se verem, o pequeno verde enxergou Itrian como antigamente. “É bom te ver, garoto,” ele disse, sorrindo. Itrian retribui o gesto. “Fico feliz em vê-lo bem, Aistran.” Itrian tinha quase 1,90m de altura, enquanto Aistran não chegava a 1 metro. Mas foi o elfo que se abaixou até a altura de seu amigo para abraçá-lo. Eles viajaram e lutaram juntos num bando de guerra antes deste bando se tornar a corajosa legião Brasali. Pelo que eles passaram antes de seus nomes serem glorificados, apenas eles e seus outros companheiros de bando sabiam. Guiando Itrian, Aistran caminhou pelo acampamento do exército. Barracas, tendas, fogueiras e muitas vozes de tédio, ansiedade, palpites e piadas. Soldados, magos e cavaleiros Brasali do segmento dos Scarlet Stars, todos estavam presentes no acampamento. Por mais que a armadura vermelha fosse comum naquele local, aqueles que o viam chamavam atenção para Itrian quando ele passava. Olhares de admiração, surpresa, e alguns de desgosto. “Sinto muito por afastá-lo do Storm Bringers, Itrian,” Aistran se desculpou. “Mas eu não teria o incomodado com essa convocação se não fosse preciso.” “Eles não vão perder apenas por uma ausência tão rápida. Além do mais, vai ser bom para Iskor se ocupar,” Tirar um segrarca de seu segmento era algo que geralmente
Dayon
Race: Merfolk Drake: Sesaryon Weapon: Strapor, The Hammer of Dayon (Legionary Treasure) Dayon, The Giant Slayer, The Orbrean’s Last Chief, is the founding Legrarch of the Astov Legion, one of the five legendary Otesis Legions. Among the Successors, the Drakynium’s greatest enemies, their main focus is the Volgans. History Origin Dayon was a member of the great and venerable Orbrean tribe, one of the many tribes of the northern lands. He was not only a member, but also the younger brother of the tribe’s chief, Astov. When the Successor Voligar was on his campaign to conquer the entire Joturn region, the Orbrean were one of the many tribes they sought to subjugate and bring under their rule. However, the Orbreans proved to have an unyielding perseverance, which was irritating to Voligar. In anger, he decided not to assimilate the tribe, but to annihilate it completely. In a colossal attack, composed mainly of the giants of Voligar’s own tribe, the Jortar tribe, in a single night of cold, shadow and fire, the Orbrean tribe was annihilated by the tyranny they had so long resisted. Dayon managed to escape at the request of his older brother along with several other survivors, yet the number of people was now too small to call them a tribe, the Orbreans truly no longer existed. Astov, the eldest brother and chief, was killed in the attack, and he and his hammer Brelior were taken by Voligar as prizes. The tyrant tied Astov’s hands to the hammer and hung his corpse in his throne room, yet another in a long line of hanging corpses. Due to the extremely low temperature of the region, the corpses never became a problem or a nuisance, nothing more than a beautiful decoration. Dayon did his best to keep his people alive, while now fighting in the region dominated by Voligar, called Jortar. Although he did not represent a great threat at first, his name became legendary as one of the great opponents of Voligar. His fame came from his incredible proficiency in killing giants, especially the Jortars of Voligar’s tribe. Dayon fights to free his land from the tyranny of the giant who decimated his tribe, and dreams of one day killing that giant with Brelior, his brother’s hammer, as a way of paying him a final honorable tribute.
Ramos
Race: Loberian Drake: Extragor Weapon: The Spear Waberia (Legionary Treasure) Ramos, also known as Ramos Firebane, is the founding Legrarch of the Brasali Legion, one of the five legendary Otesis Legions. Among the Successors, the Drakynium’s greatest enemies, their main focus is the Sindarklai and the Dranate. History Origin Ramos was a slave of the dranis, the descendants of Maliris, more precisely of the Coilav family. By decree of the dragon Gralgor, the Dranate, as neighbors of the newly established Sindarklai, were to maintain relations of mutual benefit. Something they found compatible with both cultures was the slave trade. The Dwarves of Calamity bought Ramos because he was a loberian, a race known for its extreme physical capacity, so that he could be a training instructor for the Sindarklai, and this separated him from his son who remained with the Drani. The instructor would always be a loberian, so Ramos had to obtain the position by killing the previous one, and after that, new loberians were brought in year after year to prove that Ramos deserved to keep the position. Both Ramos and his enemies, the candidates to replace him, wore full armor, from the top of their heads to the feet. One year, another batch of loberian candidates arrived. Another year, Ramos proved his strength by defeating them. Nearing the end of the candidates, the Dranis brought one who had gone completely mad. With his entire body covered in armor, that Loberian screamed madly, fighting with extreme violence and ferocity, like a true enraged beast. It was difficult, but Ramos managed to defeat him. Despite the fatal blow, his opponent still had a few seconds to live. And it was in those seconds that his mind calmed down, and he managed to call him.“Father.”Ramos went to the weak and almost dead body. He removed the helmet, revealing his son. He had gone mad due to the power of the Chaos of the Coilav, which made it a fight that generated more entertainment and profit for the Dranis. After his life was condemned, he managed to talk to his father after years. And then, by and at the hands of his father, Brasali died.Ramos, at that moment, went crazy. Maddened by what he had done, he grabbed his spear and jumped out of the arena straight to attack everyone who watched and had fun. It was a small and normal event, without much protection or security. Far from what was needed to stop Ramos in that state. The Dwarves of Calamity, experts in the power of fire, were completely overwhelmed by Ramos’s fury, especially when he awakened his only and famous ability: the ability to absorb fire completely. Within minutes, the loberian was the only one alive in the area, covered in blood and moonlight. He gave one last howl as he hugged the corpse of his son. After that, he recovered, and held an honorable and intimate funeral for his son. He said goodbye sadly and regretfully as he left to fight against those who made him kill his own blood, as well as against anyone who was similar to them. Ramos founded one of the largest and most famous warbands in the world, dedicated to fighting the tyranny that had taken over the continent.